De que a minha memória fotográfica não esquece
Enlouquece-me!
Aquele amor...
Cheio de segredo e medo
Á espera de reconhecimento
Faz-me ficar acordada relembrando,
Como sempre,
Todas as vezes que os nossos olhares
Cheios de vergonha e desejo,
Se cruzaram...
Foram meses
Em que o desejo sem corpo e boca
Se fez sentir como o todo poderoso.
Nunca antes, alguém mexeu,
Sem noção,
Com o meu subconsciente
E eu... bem... eu só fingi
Fingi que nada se passava
E que o meu coração de pedra,
Jamais se apaixonaria...
Falo deste amor em mim presente
Do qual o meu amor é ausente
Mas que em todas as insónias
Em que o coração aperta
Ele lembra-se e envia:
"Dorme bem Joaninha..."

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