segunda-feira, 28 de janeiro de 2013


A minha super mulher como vai? Aquela garra, aquela determinação,  aquela coragem… continua em alta? Espero que sim, torço para que sim.
Não guardo nada seu, não sei se guarda algo meu. Espero que carregue no peito o que eu nunca fiz questão de apagar, quem eu nunca fiz questão de eliminar. Sim, você, ou acha que esqueci tudo o que fez por mim? Pode ter achado coisa mínima, mas em mim teve um grande impacto do qual eu não sou capaz de passar por indiferente, foi algo que me marcou, algo bem diferente.
Na verdade eu nunca iria saber a força que tenho se nunca tive que ser forte, mas quando o tive que ser, apoiei-me naquela figura que via todos os dias, todas as manhãs. Sempre com aquela cara de sono, mas acordada para a vida, atenta a tudo, até ao mais mínimo pormenor.
Tenho saudades, confesso… Todas as manhas antes de me iludir com a vida lembro-me do que deixei aqui, por entre estas mesmas mãos com que hoje escrevo,  lembro-me do apoio, aquele que não tenho mais. Então umas pinceladas de barro cor da pele cobrem as minhas cicatrizes que as lágrimas fizeram questão de deixar,  sei de cor cada olheira, profunda, de tanta chuva que lá passou. Olhos negros, perfil de misteriosa, e os meus dias passam assim, esforçando-me para o melhor, esperando dias bons.

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