(Sara)
Refugio, mas brilhamos em qualquer canto
Entramos a matar para teu espanto
Fazemos aquilo que ninguém foi capaz,
Somos a prova viva que hip hop não é só para rapaz.
Esquece isso se dizes que é tralha
Mas uma vagabunda raramente falha
Vagabunda, nós assinamos por baixo
É isto que eu quero, é aqui que eu me encaixo.
Passamos para o papel o que sai do coração
Esquecemos o cigarro e conhecemos o canhão
E desde aí foi pura inspiração.
Não mudei de direção, apenas o trajeto
Esqueci o mau olhado e fiz o que achava certo
Antes não era nada, era só o que tinha,
Hoje sou tudo e meto as putas em linha
Não me preocupo com nada, muito menos com quem critica,
Porque quem o faz, amanhã imita.
(Joana- eu)
Ninguém, ninguém critica o fraco
E mana como sabemos, é tudo merda do mesmo saco
Criticam-nos, mas sabem-nos de cor
Se não é inveja, opá só pode ser amor.
Continuaremos, sempre para nosso beneficio
Não invejes o nosso progresso sem conhecer o sacrificio
Invejosos? Vocês fazem o meu palco
Ou pura e simplesmente são o chão que eu calco.
Idealizo a minha existência bem junto a ti
Fizemos o primeiro rap como experiência e foi desde aí,
As linhas atraem-me, chamam por mim
Escrevemos rap's a meias, escrevemos rap's sem fim.
Vão para o papel todas as nossas confidências
Surge em poucos versos, as nossas almas em transparências.
Pintam um novo nós cheio de horrores,
Com atitudes assim é normal achar-mo-nos superiores
Com isto, tranquilizamos a mente
No refugio somos só as duas, e ainda nenhuma é independente
Não precisas ler, muito menos ouvir
Apenas perceber que o pior está para vir.
Não venhas com bocas que não sabemos rimar
Mano fala para a piça, que os colhões já estão a gravar.
Muito bom rap!
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